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sexta-feira, 20 de setembro de 2013

Aula prática de Parasitologia clínica: Hemaglutinação para teste de chagas


Biomédica Prof MsC Beatriz Camargo

No dia 19 de setembro de 2013, foi realizada aula prática no laboratório de hidráulica da Faculdade Promove de Brasília. Sob a Orientação da Professora Biomédica Beatriz Camargo (foto). O principal objetivo da aula prática foi visualizar a hemaglutinação para teste de chagas.

A doença de Chagas, descrita em 1909, é uma parasitose causada pelo protozoário Trypanosoma cruzi (T. cruzi). Esse parasita é transmitido ao homem por um inseto conhecido popularmente pelos nomes de barbeiro, chupão, procotó e outros. O sanitarista brasileiro Carlos Justiniano Chagas descreveu sozinho, fato inédito na história da medicina, o ciclo completo da doença. Ele identificou o parasita, o transmissor, o reservatório  animal dos parasitas e as manifestações clínicas da doença que  levou o seu nome. Chagas denominou o parasita de T. cruzi , em homenagem a Oswaldo Cruz. Além da transmissão pelo barbeiro, a infecção pelo T. cruzi é transmitida também por via sangüínea. (Série TELELAB, 1998).

O primeiro teste utilizado para a detecção da infecção pelo T. cruzi foi a reação de Fixação de Complemento, desenvolvida por Guerreiro e Machado, em 1913. Hoje, esse teste apresenta apenas valor histórico, dada a existência de testes sorológicos mais simples e mais precisos. (Série TELELAB,1998)
A utilização rotineira dos testes sorológicos em Unidades hemoterápicas tem contribuído, de forma decisiva, para a redução do número de casos pós-transfusionais da infecção pelo T. cruzi. (Série TELELAB, 1998)
A reação de HAI se baseia na aglutinação de hemácias sensibilizadas com antígeno
T. cruzi, em presença de soro contendo anticorpos contra esse parasita. (Série TELELAB, 1998)

Fundamento do método: A hemaglutinação indireta baseia-se na propriedade que tem os anticorpos de produzir aglutinação específica na presença de glóbulo vermelhos sensibilizados com antígenos citoplasmáticos e de membrana do Tripanossoma cruzi.


T. Tuane, Zonaytte e Raquel
Amostra: Soro
Reagente: Diluentes (a preparar); controle positivo; controle negativo; hemácias sensibilizadas.

Procedimento:

Preparar solução diluinte 5mL do diluinte + 200 uL da solução protéica;
Enumerar tubos;
Pipetar em cada tubo 400 uL da solução na placa de fundo “V” identificada;
Adicionar 25 uL do antígeno (hemácias sensibilizadas) em casa cavidade;
Homogeneizar e aguardar 1 hora para visualizar o resultado.

Obs: O exame deve ser feito sobre um pano ou papel úmido para inibir forças eletrostáticas.

Como resultado da aula observou-se que nas amostras A1 e A3 não houve sedimentação, o que indica que as amostras eram reagentes. E que nas amostras A2 e A4 houve aglutinação, que por sua vez, eram não-reagentes.


Fonte: Doença de Chagas – Triagem e diagnóstico sorológico em unidades hemoterápicas e laboratórios de saúde público. – Brasília : Ministério da Saúde, Coordenação Nacional de  Doenças Sexualmente Transmissíveis e Aids. 1998. 76. p. : il (Série TELELAB)


 Atenciosamente, Zonaytte Almeida e Rafael Brandão



segunda-feira, 16 de setembro de 2013

Conceitos básicos sobre farmacologia -

Em vista da notável complexidade da disciplina farmacologia, e com base nas questões aplicadas na primeira avaliação (VAI) aplicada pela professora MSc Juliana Toledo Nóbrega (foto), segue alguns conceitos básicos sobre farmacologia. Espero que seja útil.

Segundo Bergman 2007, farmacodinâmica é o campo da farmacologia que estuda os efeitos fisiológicos dos fármacos nos organismos, seus mecanismos de ação e a relação entre concentração do fármaco e efeito.
 A farmacocinética, por sua vez, é o caminho que o medicamento faz no organismo. Não se trata do estudo do seu mecanismo de ação, mas sim as etapas que a droga sofre desde a administração até a excreção, que são: administração, absorção, biotransformação, biodisponibilidade e excreção.

De maneira simplificada:
 


1)      Farmacodinâmica
( 2 ) Efeito de primeira passagem
( 1 ) Interação fármaco-receptor
2)      Farmacocinética
( 2 ) Biodisponibilidade
( 1 ) Afinidade dos receptores em relação ao farmaco
( 2 ) Lipossolubilidade da membrana citoplasmática
 


DEFINIÇÕES DE MEDICAMENTOS

Medicamento de referência
O medicamento de referência é um produto novo registrado pelo Ministério da Saúde e comercializado no Brasil. Para que esse produto seja registrado, é preciso que a eficácia, segurança e qualidade do medicamento seja cientificamente comprovada. Em geral, o medicamento de referência é conhecido por um nome fantasia, cuja patente pertence à empresa que o registrou.

Medicamento genérico

Para um medicamento ser considerado genérico, ele precisa, obrigatoriamente, passar por testes laboratoriais para compará-lo aos medicamentos de referência (medicamentos de marca). Nesses testes, os medicamentos genéricos tem que:
  1. Ter o mesmo princípio ativo do medicamento de referência.
  2. Ser apresentado com a mesma dose e ter a mesma forma farmacêutica do medicamento de referência.
  3. Ser administrado pela mesma via de administração do medicamento de referência.
  4. Ter a mesma indicação terapêutica e mesma segurança oferecida pelo medicamento de referência.
A partir de testes laboratoriais, se o medicamento comprovar que se comporta no organismo da mesma forma que um medicamento de referência, esse medicamento poderá ser chamado de genérico.
Só depois de passar por esse processo é que esse medicamento poderá ganhar um rótulo especial, com uma tarja amarela acompanhada de uma letra G maiúscula (de genérico).

O medicamento genérico não recebe um nome fantasia, sendo conhecido pelo nome do princípio ativo que compõe o medicamento.
Sendo assim, o medicamento de referência pode ser substituído por um medicamento genérico, sem que o tratamento do paciente seja prejudicado. Tanto o médico como o farmacêutico podem fazer essa substituição.

Medicamento similar

O medicamento similar contém o mesmo princípio ativo, a mesma dose, forma farmacêutica, via de administração e indicação terapêutica do medicamento de referência.

Então, o medicamento similar é um medicamento genérico?
A resposta é não. A principal diferença que existe entre esses dois tipos de medicamentos é que o medicamento similar não passa por testes laboratoriais para comprovar que ele se comporta igual ao medicamento de referência.

O medicamento similar é normalmente conhecido por um nome fantasia, cuja patente pertence à empresa que o registrou.

Sendo assim, a vigilância sanitária não atesta que o medicamento similar causa os mesmos efeitos que o medicamento de referência. Sendo assim, o farmacêutico  não pode substituir o medicamento de referência por um similar.

fonte: http://fs.unb.br/bulasdecardiologia/definicao.html 
 




Nome do princípio ativo: Cloridrato de metoclopramida
Nome comercial: Plasil
Concentração: 10 mg
Forma farmacêutica: Comprimidos
Classificação do medicamento: Referência






De maneira simplificada:


1)      Medicamento
(2) substâncias que causam dependência, narcóticos ou que alteram a consciência
2)      Droga
(4) Compressa de gelo
3)      Fármaco
(3) substância química de estrutura conhecida, que quando administrada a um organismo produz efeito biológico benéfico
4)      Remédio
(1) além do princípio ativo, apresenta também substâncias necessárias à sua produção como, talcos, diluentes, estabilizantes, conservantes e etc



Continua....  em breve, postarei o restante!! to com sono.. kkk

Att Rafael Brandão