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domingo, 20 de outubro de 2013

Biomedicina? Biomédico?


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Caros leitores, tudo começou com uma idéia lançada em 1950 pelo prof. Leal Prado para a criação de cursos de pós-graduação em Ciências Biomédicas, só mais tarde em 1966 ocorreu a implantação da primeira turma de Ciências Biomédicas Modalidade Médica como graduação, com a intenção de qualificar profissionais para atuar em docência e pesquisa em áreas relativas a biologia e medicina, fatores relacionados a saúde de um modo geral. 
 
O curso teve uma expansão tão grande que logo grandes universidades já o implantavam, assim em 1979 já era criado o Conselho Federal com os respectivos Conselhos Regionais.
Com o reconhecimento do biomédico e seu slogan " Um profissional a serviço da saúde", cada dia mais biomédicos são encontrados no mercado de trabalho, e com um amplo leque de 34 opções em áreas de atuação, são elas:

Patologia Clínica (Análises Clínicas)
Biofísica
Parasitologia
Microbiologia
Imunologia
Hematologia
Bioquímica
Banco de Sangue
Virologia
Fisiologia
Fisiologia Geral
Fisiologia Humana
Saúde Pública
Radiologia
Imagenologia
Análises Bromatológicas
Microbiologia de Alimentos
Histologia Humana
Patologia
Citologia Oncótica
Análises Ambiental
Acupuntura
Genética
Embriologia
Reprodução Humana
Biologia Molecular
Farmacologia
Psicobiologia
Informática de Saúde
Anatomia Patológica
Toxicologia
Perfusão Extra Corpórea
Sanitarista
Biomedicina Estética

E por último nossa última conquista (21/02/11) Biomedicina com especialidade em estética, uma luta marcada pelo esforço e dedicação da Dr. Ana Carolina Puga que preside a Sociedade Brasileira de Biomedicina Estética (SBBME) e que privilegia todos nós com mais essa possibilidade.
 
Sendo assim o biomédico é um profissional qualificado para as mais diversas áreas da saúde, tendo em vista que todas essas especialidades são reconhecidas e regulamentadas à partir da comprovação da competência do profissional através da sua graduação e especializações.
 
Para mais informações sobre a história da Biomedicina consulte o livro online disponível no site do CRBM 1ª região.:  http://www.crbm1.gov.br/livrocrbm_040509.pdf

 
Atenciosamente, Rafael Silva Brandão - Biomedicina


Estudo identifica como o Leishmania amazonensis sobrevive dentro das células imunológicas

Caros leitores, pesquisadores da Escola Paulista de Medicina da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) identificaram novas pistas de como o parasita causador da leishmaniose invade as células de defesa do organismo e, uma vez no interior delas, retarda a ativação do arsenal imunológico que deveria eliminá-lo.
Imagem ampliada 7.500 vezes mostra as bolsas (vacúolos) formados pelo protozoário L. amazonensis (vermelho), agente causador da leishmaniose cutânea, dentro de macrófago de camundongo (cinza). Fernando Real/CNPQ


O grupo coordenado pela bióloga Diana Bahia sequenciou o material genético do protozoário Leishmania amazonensis – espécie encontrada predominantemente na Amazônia que provoca uma forma mais rara e deformante de leishmaniose cutânea – e comparou com o de uma espécie-irmã, exclusiva da América Central, também marcada pelo desenvolvimento de lesões na pele semelhantes às da hanseníase. Um dos objetivos era identificar os genes, e consequentemente as proteínas por eles codificadas, que permitiriam ao parasita viver camuflado no interior das células de defesa, sem prejudicar o hospedeiro.

Usando ferramentas de bioinformática, os pesquisadores chegaram a duas proteínas candidatas a explicar por que o parasita consegue conviver harmoniosamente com as células que deveriam matá-lo. Essas proteínas pertencem à classe das chamadas heat-shock proteins, que também são produzidas pelo hospedeiro do parasita – em geral, roedores e seres humanos. 

Em colaboração com grupos do Laboratório Nacional de Biociências (LNBio) e do Laboratório de Genômica e Expressão da Universidade Estadual de Campinas, a equipe obteve indícios de que a proteína fabricada e liberada pelo protozoário parece imitar a do hospedeiro. Os pesquisadores suspeitam que essa imitação permitiria a ligação dessas proteínas a componentes do arsenal imunológico do indivíduo infectado, bloqueando sua ativação e silenciando a resposta inflamatória.

As suspeitas dos pesquisadores ainda precisam ser comprovadas experimentalmente. Um dos próximos passos agora é isolar as bolsas (vacúolos) formadas por essa espécie de Leishmania e tentar mapear seus componentes.



Fonte: Revista Pesquisa FAPESP

Por Beatriz Camargo - Biomédica - CRBM 2286

Atenciosamente, Rafael Silva Brandão - Biomedicina