No dia 19 de setembro de 2013, foi realizada aula prática no laboratório de hidráulica da Faculdade Promove de Brasília. Sob a Orientação da Professora Biomédica Beatriz Camargo (foto). O principal objetivo da aula prática foi visualizar a hemaglutinação para teste de chagas.
A doença de Chagas, descrita em
1909, é uma parasitose causada pelo protozoário Trypanosoma cruzi (T. cruzi).
Esse parasita é transmitido ao homem por um inseto conhecido popularmente pelos
nomes de barbeiro, chupão, procotó e outros. O sanitarista brasileiro Carlos
Justiniano Chagas descreveu sozinho, fato inédito na história da medicina, o
ciclo completo da doença. Ele identificou o parasita, o transmissor, o
reservatório animal dos parasitas e as
manifestações clínicas da doença que
levou o seu nome. Chagas denominou o parasita de T. cruzi , em homenagem
a Oswaldo Cruz. Além da transmissão pelo barbeiro, a infecção pelo T. cruzi é
transmitida também por via sangüínea. (Série TELELAB, 1998).
O primeiro teste utilizado para a
detecção da infecção pelo T. cruzi foi a reação de Fixação de Complemento,
desenvolvida por Guerreiro e Machado, em 1913. Hoje, esse teste apresenta
apenas valor histórico, dada a existência de testes sorológicos mais simples e
mais precisos. (Série TELELAB,1998)
A utilização rotineira dos testes
sorológicos em Unidades hemoterápicas tem contribuído, de forma decisiva, para
a redução do número de casos pós-transfusionais da infecção pelo T. cruzi. (Série
TELELAB, 1998)
A reação de HAI se baseia na aglutinação de hemácias
sensibilizadas com antígeno
T. cruzi, em presença de soro contendo anticorpos contra
esse parasita. (Série TELELAB, 1998)
Fundamento do método:
A hemaglutinação indireta baseia-se na propriedade que tem os anticorpos de
produzir aglutinação específica na presença de glóbulo vermelhos sensibilizados
com antígenos citoplasmáticos e de membrana do Tripanossoma cruzi.
T. Tuane, Zonaytte e Raquel |
Amostra: Soro
Reagente: Diluentes
(a preparar); controle positivo; controle negativo; hemácias sensibilizadas.
Procedimento:
Preparar solução diluinte 5mL do diluinte + 200 uL da
solução protéica;
Enumerar tubos;
Pipetar em cada tubo 400 uL da solução na placa de fundo “V”
identificada;
Adicionar 25 uL do antígeno (hemácias sensibilizadas) em
casa cavidade;
Homogeneizar e aguardar 1 hora para visualizar o resultado.
Obs: O exame deve
ser feito sobre um pano ou papel úmido para inibir forças eletrostáticas.
Como resultado da aula observou-se que nas amostras A1 e A3 não houve sedimentação, o que indica que as amostras eram reagentes. E que nas amostras A2 e A4 houve aglutinação, que por sua vez, eram não-reagentes.
Como resultado da aula observou-se que nas amostras A1 e A3 não houve sedimentação, o que indica que as amostras eram reagentes. E que nas amostras A2 e A4 houve aglutinação, que por sua vez, eram não-reagentes.
Fonte: Doença de Chagas – Triagem e diagnóstico sorológico em
unidades hemoterápicas e laboratórios de saúde público. – Brasília : Ministério
da Saúde, Coordenação Nacional de
Doenças Sexualmente Transmissíveis e Aids. 1998. 76. p. : il (Série
TELELAB)
Atenciosamente, Zonaytte Almeida e Rafael Brandão
dá pra tirar essa segunda foto, obrigada kkkk
ResponderExcluirok zô... kkkkkkkkk..
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