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Caros leitores, existem diversos tipos de métodos contraceptivos e, por isso, é
importante que as mulheres tenham sempre a orientação de um médico antes
de optar por um, até porque a escolha do método vai depender da saúde
da paciente, da idade e até mesmo do parceiro.
Em geral, a pílula é a mais usada, mas a maioria a utiliza porque não
conhece outras opções, como por exemplo injeções e adesivos.
Para a mulher que esquece de tomar a pílula com
frequência, uma boa opção é a injeção anticoncepcional, que é aplicada
no músculo e pode ser mensal ou trimestral. De acordo com os médicos,
além de proteger a mulher da gravidez, os injetáveis diminuem a
intensidade das cólicas menstruais, previnem anemia e podem ser usados
da adolescência à menopausa, sem pausas. Porém, esses contraceptivos
podem causar retenção de líquido, aumentar as varizes e diminuir a
libido da mulher.
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Para a mulher que sente náuseas com o uso da pílula ou precisa evitar
medicamentos por causa de um problema no fígado, por exemplo, os médicos
podem indicar o uso de adesivos.
Colocados nas costas ou em regiões onde não há dobras ou excesso de
suor, eles precisam ser trocados a cada 7 dias ao longo de 3 semanas. No
entanto, como é aplicado na pele, o adesivo pode causar alergia e, além
disso, pode dar também sangramento vaginal, retenção de líquido e
aumento da pressão arterial. Por isso, é importante que mulheres
hipertensas procurem a ajuda de um ginecologista antes de optar por um
contraceptivo.
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Já a pílula, além de evitatr a gravidez, ajuda a controlar a cólica
menstrual e pode até diminuir o risco de câncer no ovário e endométrio.
Porém, é preciso saber que existem vários tipos - geralmente, as com
menor concentração hormonal são as mais indicadas porque causam menos
efeitos colaterais, como enxaqueca, vasinhos e celulite. Porém, tudo vai
depender do caso de cada paciente – quem tem queixa de dor nas mamas,
por exemplo, deve utilizar pílulas com baixa concentração de
progesterona.
Além da progesterona, a maioria desses contraceptivos é feita também
com estrógeno, hormônios similares aos produzidos pelo ovário. Segundo
os ginecologistas, existem três tipos de pílula: as monofásicas, que têm
estrógeno e progesterona e levam a mesma concentração hormonal; as
bifásicas, que tem os hormônios em concentrações diferentes; e as
trifásicas, que têm três tipos de comprimidos com concentrações
hormonais também diferentes.
Existe ainda a pílula feita só com progesterona, conhecida como
minipílula. Nesse caso, a cartela vem com 28 comprimidos, todos com a
mesma concentração do hormônio, e é mais indicada para mulheres que têm
nódulo ou cisto nas mamas e mioma no útero, já que pode ajudar a
diminuí-los.
Pacientes que estão amamentando também podem usar essa pílula, mas
somente depois de 21 dias do nascimento do bebê. Vale lembrar ainda que
existem alguns medicamentos que cortam o efeito da pílula, como os
contra tuberculose, hanseníase e meningite.
fonte: http://www.g1.globo.com
Atenciosamente, Rafael Silva Brandão - Biomedicina.
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